sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Artigo de Opinião

O crescimento da violência no Brasil

Ao se observar o Brasil no período colonial , nota - se que , muito do que se vê hoje , pode ser fruto de uma " descoberta" e colonização violenta . Desde o descobrimento aos dias atuais o que se observa é um maremoto assustador nos índices da violência no Brasil . Um dos motivos está diretamente a um investimento baixo ou insuficiente na educação das crianças brasileiras e na segurança pública.
Na falta de uma boa educação , muitos ficam fadados a uma vida sem perspectiva , onde não há oportunidade no mercado de trabalho. Uma tendência natural do ser humano é trilhar caminho mais " facil ", ou seja, com a ausência de uma vida digna e de um trabalho descente , que deveria ser direito de todos , e que é amparado constenciosamente, muitos optam pelo caminho da criminalidade. Não sendo isto justificativa para tal ação .
Paralelo a isso , está a família , que por falta de uma estrutura sólida não consegue educar seus filhos para trilharem no melhor caminho. A desestruturação familiar é sem sombra de duvidas mais um dos motivos para o aumento da violência no pais, pois , a família é a base de toda sociedade. No entanto oque se vê é uma sociedade estagnada devido aos índices crescentes de violência registrados no pais.
Uma solução para essa visão amarga que a sociedade é obrigada a assistir todos os dias seria um melhor investimento , primeiramente na educação infantil e posteriormente na segurança pública .


 
                                                                              Stéfany Cristiny 2°B 

Artigo De Opinião

Trabalho infantil no Brasil

O Trabalho infantil no Brasil ainda é um grande problema social. Milhares de crianças deixam de ir a escola para trabalhar e assim não tendo seu direito preservado, pois ir a escola é um direito de todos as crianças. Elas são forçadas a trabalhar por necessidades em lavouras, campos, fábricas, no trânsito , muitos deles sem receber remuneração alguma ou recebem pouco dinheiro e são exploradas.
Hoje em dia, em torno de 4,8 milhões de crianças de adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no Brasil, segundo PNAD 2007, porém tem empresas que adolescentes a partir de 16 anos trabalha, mas os empresas tem a ordem do governo para contratar menores de 18 anos, entretanto essas contratações não é trabalho infantil porque eles fornecem salário e os benefícios perante o governo.
No país estrangeiro as crianças são traficadas, não possuem documentos e são excluídas de um ambiente que as protejam. Podem ser obrigadas a entrar na prostituição, na servidão doméstica, no casamento precoce e contra a sua vontade, ou em trabalho perigosos. Embora não haja dados precisos sobre o tráfico de crianças, estima-se que haverá cerca de 1,2 milhões de crianças traficadas por ano.


                                                                                                             Stéfany Cristiny 2°B

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Escola realizará uma Festa Junina.


No próximo dia 28 de junho de 2012,  E.E Amália Garcia Ribeiro Patto realizará mais uma Festa Junina articulado ao tema da janela cultural "Cidadania á Festa Junina".
O evento ocorrerá na parte da manhã, em horário de aula. Nesse dia, os alunos participarão da quadrilhas e  gincanas. Haverá também apresentações de piadas, danças entre outros.
Desde já , os alunos estão se organizando com  ensaios e arrecadações de alimentos, brinquedos entre outros. 



Silvia Leticia eThamires Santos





Alunos Professores


Os alunos do E.E. "Profª Amália Garcia Ribeiro Patto"após pesquisa e questionamento elaborados pelos mesmos sobre assuntos trabalhados no curriculum de Português do Estado de São Paulo fazem debate na sala de aula.
Um aluno questiona o outro sobre o assunto abordado e em seguida avalia se está de acordo com a resposta do colega. Esse método encoraja os alunos a participarem mais das aulas e consequentemente entenderem mais os assuntos estudados.

Sthefanine Cruz

A falta de Segurança do Trânsito no Brasil


O Brasil do século XXI tem uma economia forte que vai do sul ao norte, onde rodovias federais e estaduais são sufocadas de carretas carregadas de dinheiro e sonhos. É de encher os olhos, mas com isso nossas rodovias que em ,muitas vezes, são de décadas atrás  não suportam a demanda.
Então caberia ao governo investir em outros meios de transporte para desafogar nossos estados, porém esses investimentos teriam que ser de imediato, e não poderia ser privatizados. Nossos portos, aeroportos e ferrovias, para não aumentarem o custo final para a própria população.
Outra medida que tem que ser tomada é criar leis mais severas para infratores de trânsito . O principal, temos que capacitar nossos motoristas, punir os infratores, investir em uma fiscalização mais severa .
São medidas simples que podem salvar vidas em nosso trânsito para que perceve  o respeito e a paz nas estradas.


Giovane Venturelli       3°C

NAS AULAS DE LINGUA PORTUGUÊSA, PROFESSORA PÕE ALUNOS NAPOSIÇÃO DE PROFESSORES.


Na EE `Amália Garcia Ribeiro Patto´  no município de Tremembé, a professora Nale Cristina aplica a metodológica com que os alunos explicam os conteúdos estudados ao restante da sala. A professora usa esse método com a função de avaliar o desempenho do aluno, aumentar a sua participação oral e dando a eles a oportunidade de serem mais ativos e participativos em sala de aula.
Esse método também ajuda a desenvolver a argumentação e o raciocínio favorecendo o desempenho dos alunos

Israel Marques Martins  

Termina a Reforma do Banheiro Masculino



Depois  de dois longos meses no  dia 29 de maio finalmente terminou  o banheiro masculino com tudo renovado.
Antes de 2 meses o mesmo era rabiscado com problemas de vazamento e descargas quebradas.Mas depois dessa reforma completa do banheiro possui agora três
 novos vasos, pias com torneiras automáticas e Box totalmente novos, sem nenhum rabisco. Os alunos ficaram felizes, pois possuem agora um ambiente adequado para uso.

ALUNOS APRESENTAM TRABALHO SOBRE PROPAGANDA


ALUNOS APRESENTAM TRABALHO SOBRE PROPAGANDA

No dia 8 de maio, os alunos do 2° A apresentaram um trabalho sobre propaganda. Um dos alunos Willian dos Santos apresentou um trabalho excelente sobre propaganda institucional.
Em sua apresentação havia vídeos que emocionaram quem os assistiu.
O primeiro vídeo foi sobre portadores de necessidades especiais, mostrou a competição de corrida entre crianças com deficiência nas pernas. Em meio a corrida um garoto cai e os demais param para ajudar, relatando um conceito de ajuda e solidariedade.

Beatriz Migoto, Stela Ferreira e Willian Santos n° 06,32 e 35- 2°A

GINCANA JUNINA NA ESCOLA AMÁLIA GARCIA RIBEIRO PATTO




Na escola Amália Patto aconteceu no dia 28 de junho a gincana junina que contribuiu nas notas de Educação Física e Arte.
Nessa gincana os alunos tiveram como objetivos arrecadar alimentos não perecíveis, agasalhos e brinquedos para doação, também tiveram que fazer a Ornamentação da escola, com efeitos sobre prevenção as drogas e valorização da vida.
Foi a primeira gincana na escola e os alunos  fizeram piadas caipiras, cantaram, houve questões culturais sobre conhecimentos gerais sobre a tradição das Festas Juninas. Todos contribuíram com pratos típicos juninos .. Essa gincana contou pontos e a sala que ganhou teve um grande prêmio. Os alunos ficaram satisfeitos com a proposta, porém preocupados com tantas tarefas.

Aluno: Nícolas S.L. de Mendonça N°25 2°A
Aluno: Lucas Stclkou N°21 2°A

REFORMA DA ESCOLA AMALIA GARCIA RIBEIRO PATTO É APROVADO PELOS ALUNOS EM 2012


Em 2012 a escola Amália Garcia Ribeiro Patto passou por uma reforma no inicio das aulas. Os alunos aprovaram e disseram que seria muito bom para escola, e que a escola ficou muito melhor que antes, gostaram da reforma das salas de aula e a do banheiro feminino e masculino,  a pintura ficou ótima; porém acharam que a cor deveria ser mais viva. Todo esse empenho da direção e dos professores foi bom para toda a escola.

OBRA NA ESCOLA-AMÁLIA GARCIA RIBEIRO PATTO



No ano de 2012, o governo liberou verba para que fossem efetuadas diversas reformas na escola Amália Garcia Ribeiro Patto.
No mês de Março, a escola Amália Garcia Ribeiro Patto iniciou algumas reformas que há muito tempo,. eram necessária como a colocação de piso em todas as salas.
Graças a liberação de verba do governo a escola conseguiu reformar o pátio, banheiros, piso das salas. Ainda falta o essencial, a construção de mais salas, da biblioteca e der um laboratório.

Nome: Daniella n°11
           Franciele n°14
Série: 2°A

Digitado por Alexandra Fernanda Barbosa de Abreu 3°A

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

2º ano- Depoimentos sobre a troca de período de aulas dos alunos da E.E Profª Amália G. R. Patto

Segue abaixo o depoimento dos alunos do 2ª ano A do período da manhã da E.E Profª Amália G. R. Patto,  sobre a troca de turno (matutino para noturno), a princípio sem opção de escolha.

terça-feira, 26 de junho de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O preconceito racial




O preconceito racial é um dos problemas mais falados ate hoje,e um dos crimes mais fortes.As leis que existem contra o preconceito racial parece que não fazem muito efeito ,pois assim mesmo ele continua existindo.Isso é uma das coisas mais injustas que tem,julgar o outro apenas pela cor.Quem acredita nas leis de Deus,que diz que todos somos iguais e que todos somos irmãos,mesmo assim eles julgam os outros pela cor .A maioria das vezes são os brancos que “jogam pedra” nos negros só porque acham que são superiores por ter muitos negros morando em favelas ou por terem seus antepassados como escravos,o que os leva a julgar seus “irmãos” pela cor e falam e agem como se os negros não fossem seres humanos,não tivessem sentimentos.Quem tem preconceito não aceita viver ou respirar o mesmo ar do negro e acha que estão certos,assim eles não ficam com medo da lei por se acharem superior,mais na verdade apenas paga para não ser preso,e ai como fica a justiça? Essa é uma pergunta que vamos fazer pro resto da vida.Existe também o preconceito racial dos negros com eles  próprios de não aceitarem sua cor,por já terem sofrido o preconceito ou por ter medo de sofrer algum dia,e acabam tentando mudar ate fisicamente e ate mudando suas raizes.Só acabaremos com o preconceito discutindo sobre ele,nas escolas,nas comunidades,etc.Pois só assim finalmente entenderemos que podemos ser diferente na cor mais pertencemos a mesma raça que é a “RAÇA HUMANA”.

Ser negro é ser

Ser negro é ser


Ser negro é ser negro é ter a pele pintada de dor e beleza. É ter consciência de que consciência, ainda não existe. Ser negro é ser dono da alegria, e generosamente dividi-la entre os filhos do preconceito. Ser negro é ser brasileiro duas vezes. É gritar não aos nãos da vida. Ser negro é ter a liberdade disfarçada de alma. Ser negro é ser. 

  Regina de Lima e Lira Planaltina - DF

Opiniões: 

 Heloisa:Quando pensamos em negro logo vem à idéia ladrão ou traficante. Só conseguimos ter idéias mesquinhas e preconceituosas, onde esta a igualdade a liberdade dada como já conquistada, como podemos botar os brancos no pedestal sendo que foi o próprio que torturou e massacrou o “pobre” do negro.Como podemos chamar de ruim e perverso aquele que mais sofreu na mão do branco.


Gabriela:
O racismo é um assunto ainda muito complicado de se lidar no nosso país e na sociedade em geral.No meu caso lido bem com esta situação, pois inclusive tenho amigos e convivo com pessoas de cor com o qual me dou naturalmente.Integração na sociedade é por vezes bastante difícil e mesmo humilhante.Em minha opinião, as oportunidades de integração na sociedade, no mundo, haveriam de ser iguais quer para um africano, chinês ou mesmo português.


Elen: 
Alguém que se julga superior pela cor de sua pele ou por sua condição financeira é um ignorante....Afinal a alma e o caráter não tem cor e são essas duas coisas que devemos enxergar no próximo!




ONDE  ESTÁ O RACISMO?
O racismo no Brasil


A gente sempre costuma ouvir que, no Brasil, não há racismo. Eu até concordo com essa afirmação em parte. O racismo no Brasil é mais sutil do que a pura e simples aversão ao negro. Nosso racismo é estudado e cuidadoso. Contudo, nem por isso podemos tratar o racismo em nosso país como uma epidemia ou uma causa quase religiosa que mereça vingança e sangue para ser seguida. Sou branco, descendente de europeus. Mas, e daí? O que as pessoas precisam entender é que raça (negra, branca, vermelha, amarela ou roxa) é algo apreciado e querido pelos estúpidos e ignorantes. O preconceito contra o diferente (esse sim é forte e real) é o que move o preconceito “racial”. No Brasil esse preconceito é muito mais social do que propriamente em relação a cor da pele das pessoas.

O racismo no Brasil

ONDE ESTÁ O RACISMO?


É engraçado como o brasileiro se especializou em esconder seu racismo. No Brasil ninguém admite ser racista, mas todo mundo conhece alguém que é.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Maconha: é hora de legalizar?


Shutterstock

Fumar maconha em casa e na rua deveria ser legal? Legal no sentido de lícito e aceito socialmente, como álcool e tabaco? O debate sobre a legalização do uso pessoal da maconha não é novo. Mas mudaram seus defensores. Agora, não são hippies nem pop stars. São três ex-presidentes latino-americanos, de cabelos brancos e ex-professores universitários, que encabeçam uma comissão de 17 especialistas e personalidades: o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, de 77 anos, e os economistas César Gaviria, da Colômbia, de 61 anos, e Ernesto Zedillo, do México, de 57 anos. Eles propõem que a política mundial de drogas seja revista. Começando pela maconha. Fumada em cigarros, conhecidos como “baseados”, ou inalada com cachimbos ou narguilés, a maconha é um entorpecente produzido a partir das plantas da espécie Cannabis sativa, cuja substância psicoativa – aquela que, na gíria, “dá barato” – se chama cientificamente tetraidrocanabinol, ou THC.
Na Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, reunida na semana passada no Rio de Janeiro, ninguém exalta as virtudes da erva, a não ser suas propriedades terapêuticas para uso medicinal. Os danos à saúde são reconhecidos. As conclusões da comissão seguem a lógica fria dos números e do mercado. Gastam-se bilhões de dólares por ano, mata-se, prende-se, mas o tráfico se sofistica, cria poderes paralelos e se infiltra na polícia e na política. O consumo aumenta em todas as classes sociais. Desde 1998, quando a ONU levantou sua bandeira de “um mundo livre de drogas” – hoje considerada ingenuidade ou equívoco –, mais que triplicou o consumo de maconha e cocaína na América Latina.
Em março, uma reunião ministerial na Áustria discutirá a política de combate às drogas na última década. Espera-se que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, modifique a posição conservadora histórica dos Estados Unidos. A questão racial pode influir, já que, na população carcerária americana, há seis vezes mais negros que brancos. Os EUA gastam US$ 35 bilhões por ano na repressão e, em pouco mais de 30 anos, o número de presos por envolvimento com drogas decuplicou: de 50 mil, passou a meio milhão. A cada quatro prisões no país, uma tem relação com drogas. No site da Casa Branca, Obama se dispõe a apoiar a distribuição gratuita de seringas para proteger os viciados de contaminação por aids. Alguns países já adotam essa política de “redução de danos”, mas, para os EUA, o cumprimento dessa promessa da campanha eleitoral representa uma mudança significativa.
A Colômbia, sede de cartéis do narcotráfico, foi nos últimos anos um laboratório da política de repressão. O ex-presidente Gaviria afirmou, no Rio, que seu país fez de tudo, tentou tudo, até violou direitos humanos na busca de acabar com o tráfico. Mesmo com a extradição ou o extermínio de poderosos chefões, mesmo com o investimento de US$ 6 bilhões dos Estados Unidos no Plano Colômbia, a área de cultivo de coca na região andina permanece com 200 mil hectares. “Não houve efeito no tráfico para os EUA”, diz Gaviria.
Há 200 milhões de usuários regulares de drogas no mundo. Desses, 160 milhões fumam maconha. A erva é antiga – seus registros na China datam de 2723 a.C. –, mas apenas em 1960 a ONU recomendou sua proibição em todo o mundo. O mercado global de drogas ilegais é estimado em US$ 322 bilhões. Está nas mãos de cartéis ou de quadrilhas de bandidos. Outras drogas, como o tabaco e o álcool, matam bem mais que a maconha, mas são lícitas. Seus fabricantes pagam impostos altíssimos. O comércio é regulado e controla-se a qualidade. Crescem entre estudiosos duas convicções. Primeira: fracassou a política de proibição e repressão policial às drogas. Segunda: somente a autorregulação, com base em prevenção e campanhas de saúde pública, pode reduzir o consumo de substâncias que alteram a consciência. Liderada pelos ex-presidentes, a comissão defende a descriminalização do uso pessoal da maconha em todos os países. “Temos de começar por algum lugar”, diz FHC. “A maconha, além de ser a droga menos danosa ao organismo, é a mais consumida. Seria leviano incluir drogas mais pesadas, como a cocaína, nessa proposta”.
Fotos: Torsten Blackwood/AFP, Gabriel de Paiva/Ag. O Globo e Wilton Júnior/AE
EXPERIÊNCIA
Os ex-presidentes Ernesto Zedillo, César Gaviria e Fernando Henrique (da esq. para a dir.), em encontro no Rio, na semana passada. Eles defenderam a revisão das leis contra as drogas e a descriminalização da posse de pequenas quantidades de maconha

O que pode parecer a conservadores uma tremenda ousadia não passa, na verdade, de um gesto simbólico do continente produtor de drogas, a América Latina. Um gesto com os olhos voltados para o Norte, o hemisfério consumidor por excelência. Nos Estados Unidos, ainda se encarceram usuários na maioria dos Estados, e a Europa faz vista grossa ao consumo, mas não muda sua legislação. A comissão latino-americana acha “imperativo retificar a estratégia de guerra às drogas dos últimos 30 anos”. Nosso continente continua sendo o maior exportador mundial de cocaína e maconha, mas produz cada vez mais ópio e heroína e debuta na produção de drogas sintéticas. Um maior realismo no combate às drogas, sem preconceito ou visões ideológicas, ajudaria a reduzir danos às pessoas, sociedades e instituições.
Há quem discorde dessa visão, com base em argumentos também poderosos. Com a liberação do consumo da maconha, mais gente experimentaria a droga. Isso aumentaria o número de dependentes e mais gente sofreria de psicoses, esquizofrenia e dos males associados a ela. Mais gente morreria vítima desses males. “Como a maconha faz mal para os pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada”, afirma Elisaldo Carlini, médico psicofarmacologista que trabalha no Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid). “Legalizá-la significaria torná-la disponível e sujeita a campanhas de publicidade que estimulariam seu consumo”


Liberar ou não liberar?
Vidas e recursos seriam economizados com a legalização das drogas, mas o número de viciados seria maior
Revista ÉpocaRevista Época
  • Menos pessoas morreriam no combate ao tráfico
  • As violentas disputas entre traficantes pelo mercado de drogas não terminariam
  • Centenas de bilhões gastos todo ano por governos do mundo todo com a repressão às drogas poderiam ser investidos em outras áreas
  • Com mais viciados, poderia haver um aumento no número de crimes cometidos, em busca de dinheiro para sustentar o vício
  • Poderia haver redução da criminalidade, pois muitos crimes são cometidos para financiar o tráfico
  • Poderia haver um aumento no número de dependentes, pois as drogas seriam mais baratas e acessíveis
  • Haveria menos presos apenas por uso de drogas e, portanto, haveria mais espaço nas cadeias para criminosos perigosos
  • Grandes indústrias poderiam distribuir drogas e, como fazem com cigarros ou álcool, incentivar seu consumo
  • Poderia haver maior controle de qualidade das drogas, o que reduziria o número de mortes
  • Os sistemas públicos de saúde gastariam mais com o tratamento dos dependentes

Eles já foram punidos
Esportistas e artistas tiveram problemas pelo uso da maconha
Gail Burton
Michael Phelps
Nadador
O campeão olímpico foi suspenso por três meses por ter sido fotografado inalando maconha em uma festa
Rogério Albuquerque
Soninha
Vereadora
Ela perdeu o emprego de apresentadora na TV Cultura porque disse a ÉPOCA, em 2001, que fumava maconha
 Leonardo Aversa
Marcelo D2
Cantor
Ele afirma fumar maconha todos os dias e já foi preso após um show, quando defendeu a liberação da droga
Marcos Ramos
Marcello Antony
Ator
Foi preso em 2004 quando comprava uma pequena quantidade de maconha de um traficante
Deco Rodrigues
Giba
Jogador de vôlei Foi suspenso do esporte em 2003 porque um exame antidoping acusou o uso de maconha 

Aborto: contra ou a favor?


  O aborto é um tema bastante polêmico no Brasil  principalmente porquê não é legalizado. O tema já foi abordado diversas vezes em programas de televisão e as pessoas apresentam opiniões diversas à seu respeito. Essas opiniões variam de acordo com a religião a que essas pessoas pertencem, seus valores, princípios e formação escolar.

     Meu posicionamento à respeito do aborto foi sempre o mesmo. Sou completamente contra em qualquer aspecto exceto em casos de estupro da mãe, má formação do feto e risco de vida da mãe. Nesses casos o aborto é legal no Brasil. Ele pode ser realizado com toda à assistência médica necessária à mulher. Acho que quando uma mulher engravida por descuido, por falta do uso de métodos contraceptivos antes e durante o ato sexual, a responsabilidade de ter o filho e cuidar dele deve ser assumida.
     Um fato que me deixa bastante triste, no entanto, é que muitas mulheres muitas vezes num ato desesperado, fazem abortos clandestinamente em lugares precários, sem higiene e atendimento adequado. Essa atitude traz muitas vezes graves consequências para elas como a esterilidade, o sentimento de culpa por ter impedido a vida do próprio filho ou até mesmo a morte. Acredito que a  falta de apoio do pai do bebê em formação e da família e o medo de não ter condições de dar uma vida digna para o futuro filho são os fatores que mais influenciem uma mulher na hora de abortar. Ao meu ver isso não justifica um aborto, aliás, nada justifica, afinal é uma vida que está sendo ceifada.
     Minha crença em Deus e na espiritualidade dos seres humanos também colaboram para a minha opinião contra o aborto. Acredito que um feto na barriga da mãe já possua um espírito, já tenha a alma que o acompanhará nesta vida. Um aborto matará o  físico e fará mal também ao espírito dessa criança.
     As mulheres precisam se concientizar que o que elas fazem, a falta de cuidados com o próprio corpo pode trazer consequências que podem se apresentar em forma de doenças sexualmente transmissíveis ou então de uma gravidez indesejada. É preciso que tenhamos responsabilidade com nossos atos sempre. Se fizermos isso, o aborto não será pensado, muito menos realizado.    

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Artigo de opinião

É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião.


É importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais através da escrita.


Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.


O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.


Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:


a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.


b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor.


c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e desenvolva-os.


d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender.


e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.


f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.


g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto).


h) Após o término do texto, releia e observe se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo é persuasivo.